O tema da novena de Natal deste ano foi bem interessante e veio a calhar para gerar discussões sobre vários assuntos e um deles foi a escravidão a que nos sujeitamos pelas tentações da modernidade. Falando dos excessos cometidos em frente ao computador, foi comentado que muitas pessoas se deixam levar pelas novidades que a comunicação via internet nos traz, que, num primeiro momento surpreende, para logo em seguida, ir nos envolvendo pessoa de certa maneira que se torna difícil se desvencilhar da atividade que aos poucos vai se tornando um vício. Até pelo próprio descobrimento de novos recursos, resultado do uso contínuo e desafiador do computador, a atenção vai sendo desviada de valores e fatos reais para os fictícios, que só existem na rede, só existem para aquele interlocutor que nunca se vê, toca ou mal conhece ás vezes. Tal qual como acontece com os joquinhos eletrônicos, o próprio desafio de vencer etapas e passar “fases”, torna-se o mecanismo que faz com que o jogador fique viciado e não consiga se livrar daquilo no momento que deseja. Já coloquei para mim o seguinte postulado: se eu não consigo fazer algo que eu gostaria de fazer, por estar envolvido por algo ser obrigação do trabalho, eu estou sendo escravo desta atividade. Por este mesmo raciocínio, a sociedade moderna se tornou escrava da posse de carros, de serviços de entrega, de horários extravagantes e lógico, do computador. Vou dar um exemplo para ficar mais claro: está se tornando cada vez mais comum uma pessoa querer receber em casa (um vício) um sanduíche (outro vício) no domingo à noite (outro vício), enquanto navega no feicebúqui (outro vício). O que esses vícios geram: escravos da entrega rápida que arriscam suas vidas dia e noite para satisfazer os viciados; casas de sanduíche que faltam escorrer gordura, colesterol e outros venenos pelas ventas; o terceiro vício gera um batalhão de empregados-escravos nos supermercados que não podem ter o domingo de descanso e o último exemplo, gera um batalhão de zumbis que se alheiam da vida, amigos, pais, filhos, e de tudo o mais que é real. É triste constatar isso, mas dei um exemplo de quatro vícios que nos escravizam. Como nos livrar para sermos de novo pessoas inteiras e livres, depende de cada um. O Natal é tempo de pensar nestas coisas e reatar laços que ficaram esquecidos com o tempo perdido nos vícios dos quais nos tornamos escravos.
Ricardo Lopes Rocha
emocionante... pena que não estava aqui para participar...
ResponderExcluirMariana lafeta lopes
ME AJUDA A LIVRAAAA DESSE VÍCIO!!!!
ResponderExcluirSOCORRO... NÃO SEI O QUE É PIOR, INTERNET OU ESSES MALDITOS SANDUICHES...
Realmente nos tornamos escravos do mundo digital e das facilidades da vida moderna!!! Século XXI trouxe toda modernidade e praticidade para nossa vida, mas ao mesmo tempo criamos tantos vícios! Felizes daqueles que não se intoxicaram ainda, mas sempre é tempo para refletir e se reciclar!!! Há todo instante buscamos um meio de tentar uma desintoxicação digital, mas é difícil!!! Apesar de podermos fazer uma introspecção e mudança dos vícios adquiridos, o SISTEMA CAPITALISTA em que vivemos, a MÍDIA nos torna vítimas... A mudança tem que ser de todos!!!
ResponderExcluirCarlos Eduardo Pinto de Alcântara
achei super interessante a novena deste ano, foi abordados varios assuntos, e as pessoas que participaram interagiram mais.
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