Aproveitando que hoje há muitas pessoas acessando este blog, aproveito para reiterar o convite para que vocês não deixem de assistir ao quadro "dança da Galera" que irá ao ar no Programa do Faustão no dia 15 de abril, domingo próximo. Motivo: pessoas de Diamantina participaram de um quadro que faz parte deste programa e que irá premiar a cidade vencedora (entre duas: Aracati e Diamantina) para receber um programa educacional. Um dos votos para esta disputa será por via telefone ou e-mail.
Caso Diamantina seja a vencedora, a APAE, que reinvidicou, durante os ensaios, uma sede própria, poderá ser contemplada com este prêmio na forma desta sede.
Grande abraço a todos e obrigado pelo grande número de acesso. deixo a promessa de renovar mais as postagens.
sábado, 7 de abril de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
“Veio a furo”
Muitos de nós, quando crianças, já colocamos pomada de basilicão ou outro remédio caseiro para algum “furunco vir a furo”, não é mesmo? São muitos os remédios e simpatias, mas o corpo acaba por expulsar a infecção da pele, na maioria das vezes, num processo que se usa chamar de “vir a furo”. Fazendo uma analogia um pouco exdrúxula com o calçamento (engraçado, raramente comento sobre este assunto, perceberam?), semanas atrás, no alto da Rua São Francisco, acima da Casa de JK, tantos estragos que tem, parece que “veio a furo”. Fiz uma montagem com as fotos de alguns destes locais. Uma semana após, uma equipe passou por lá e tampou-os como de costume – com cimento, e algumas horas depois, o trânsito voltava a passar por cima do remendo. Já é rotina para o diamantinense ver estes remendos serem feitos apesar de que esta ação é uma perda de tempo, de dinheiro e que não irá, definitivamente, resolver o problema. Prova disso é outra foto que fiz alguns dias depois, de um destes conserto, no qual não se teve nem o mínimo cuidado de colocar a pedra no nível correto, deixando uma ponta saliente. Apenas colocaram cimento ao redor, que, logicamente, já se foi. Porque insistir neste assunto? Porque já faz quase um ano que entreguei o Manifesto Acerta Pedra ao senhor prefeito municipal que, aparentemente iria providenciar a sua realização, mas até a presente data, não houve manifestação de que isso irá ocorrer. Explico que desta vez, não se trata de “pitaco” e sim de uma intenção real de ajudar a reciclar a turma que atua na manutenção do nosso calçamento. É necessária uma reciclagem deste pessoal já que o ofício de calceteiro torna-se cada vez mais raro. É preciso aproveitar as informações dos mais velhos, que já tiveram experiência com o calçamento do tipo recunhado para repassar à geração, que está no auge da força. Se não fizermos isso, este saber irá se perder no ocaso do tempo. Este é o motivo da minha insistência por uma ação que só pode ser realizada com a aquiescência dos gestores. Outro motivo é que há muitas pessoas que me perguntam, após o alarido que foi feito no ano passado, que fim levou o Manifesto Acerta Pedra? Resposta: atualmente está parado, mas nós estamos na área.
Ricardo Lopes Rocha
terça-feira, 27 de março de 2012
Dança da Galera
AÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!! Vamos lá pessoal! ninguém pode esquecer de assistir, dia 8 de abril, o quadro Dança da Galera e votar, mas votar muito mesmo. Porque, desta vez não é como a futilidade do BBB. Desta vez tem uma causa, e boa causa. Vai valer a pena assistir, torcer e votar para Diamantina ganhar.
sexta-feira, 23 de março de 2012
“Dança da Galera”
U-hu! A-há! A dança da galera é nossa! U-hu! A-há! A dança da galera é nossa! Esse foi o grito de guerra que eu e muitos outros diamantinenses cantávamos nas noites da semana passada, no campo do quartel, ao ensaiarmos a “Dança da Galera”, quadro que a rede globo veio gravar em Diamantina para ser apresentado no programa do Faustão. Apesar da lamentável proibição imposta ao acesso da atriz global nas dependências da UFVJM, que restringiu a participação dos nossos universitários no evento, os alunos das escolas estaduais participaram ativamente, demonstrando um espírito jovem e participativo. Ahêêê!!! Lindo!!! Esse grito contagiante foi o que mais escutamos da coreógrafa Renata, um exemplo de liderança, que soube, como poucos, “domar” quase 1000 adolescentes inquietos, conseguindo organizá-los nos mesmo com muitos atrasos e faltas aos ensaios. Em destaque, a APAE, que esteve presente com seus graciosos, alegres e extrovertidos alunos, tanto nos ensaios como na gravação, no sábado. Eles reinvidicavam uma sede própria para a APAE, como prêmio, caso Diamantina seja a vencedora. Daí vem a lição de que não basta querer, temos que participar, sem nos importarmos com nossas limitações. A minha participação foi como dançarino, com todas a minhas limitações e está gravada na “Dança da Galera”. Aos que ainda não participaram, poderão dar sua contribuição na votação que vai ocorrer no dia oito de abril, domingo de Páscoa, como parte dos quesitos para que Diamantina seja a vencedora do quadro. Assim, nesse dia, vamos assistir ao quadro e votar em Diamantina. Essa é uma boa causa e vale a pena votarmos, tanto pelo telefone como pela internet, à vontade. Trouxe uma ótima impressão do tempo que estive em contato com pessoas que não conhecia e senti a vibração da juventude, numa atitude cidadã, mesmo que ainda imatura. Esta atitude serve como um recado que eu dedico àqueles que dizem não gostar de política. A política está no âmago do ser humano e é exercida de inúmeras maneiras. Neste ano de eleições municipais, todos nós temos o dever cívico de participar ativamente do processo eleitoral, com o intuito de diminuir os enormes vieses que existem. O resultado da nossa omissão ou participação será sentido na forma de cobrança ou de premiação por quatro anos. Mas, assim como, mesmo não tendo participado efetivamente da “Dança na Galera”, ainda dá para todos participarem da votação, assim também, mesmo quem não for candidato, pode e deve dar sua contribuição como cidadão no processo eleitoral. E não se esqueçam: u-hu! A-há! A dança da galera é nossa!
Ricardo Lopes Rocha
domingo, 8 de janeiro de 2012
Minadouros nas ruas e o Acerta Pedra
Sol e chuva são dádivas abençoadas de Deus que possibilitam nossa permanência neste maravilhoso planeta. Entretanto, no campo ou nas cidades, devemos nos prevenir para receber cada um destes fenômenos naturais, pois sua medida não nos é dado a conhecer de antemão. Com a chuva, a atenção deve ser maior, pois pode acarretar vários imprevistos e a culpa é toda nossa. Além de problemas comuns como: roupa que não seca, calhas entupidas, paredes que mofam, na zona rural ocorrem sérios problemas com a erosão do solo ou com deslizamentos de terra. Semana passada, escrevi sobre pequenos minadouros que tenho visto nas ruas de Diamantina. Penso que há uma relação entre este fato e os estragos no calçamento. O calçamento esburacado, desnivelado ou sem o escoamento pluvial adequado, facilita a infiltração de água para o solo. Nas fazendas, a infiltração de água no solo é tudo de bom, pois alimenta o lençol freático e mantém o solo úmido mais profundamente para que as plantas possam enfrentar a estação seca. Mas na cidade, o ideal é que as águas de chuva escoem rapidamente e que este escoamento seja de preferência interrompido de espaços em espaços por “bocas-de-lobo”, para que não se avolume a ponto de causar danos ou acidentes. O ideal é que, logo que a chuva cesse, a cidade seque rapidamente. Além da rede pluvial, essencial para diminuir a infiltração excessiva de água, causando deslizamentos como o que ocorreu com o muro do Museu, parte da infiltração de água ocorre em toda a extensão do calçamento, de maneira mais ou menos intensa. O calçamento recunhado, apesar de ser colocado apenas em cima de terra, cada pedra, ao ser encaixada, é socada, o solo abaixo dela fica compactado e entre elas, os espaços são todos preenchidos por pedras menores, areia e terra. Numa primeira análise, pode-se pensar que este esquema de piso facilite a infiltração de mais água se comparado ao calçamento rejuntado com cimento, mas é engano. Com pouco tempo, no calçamento recunhado, devido ao trânsito de pessoas e carros, as pedras se “ajeitam” umas às outras, reapertando-se mutuamente e compactando o solo de tal maneira que se torna estável sem provocar deslocamento de pedras. No caso do rejuntamento com cimento, esse pequeno movimento das pedras não acontece e o terreno não é compactado aos pouquinhos, de acordo com o tráfego que recebe. Inicialmente a infiltração de água é menor, quando o calçamento é novo, mas com pouco tempo, as rachaduras aparecem, o cimento se esfacela, buracos aparecem e aí sim, a infiltração é potenciada. Como este fato ocorre praticamente na cidade inteira, imagino quanta água está sendo infiltrada no solo com estas chuvas ininterruptas. Daí vem a ligação deste fato com os minadouros: com estas chuvas contínuas, a grande infiltração nas ruas que deve estar acontecendo, a água tem que ir para algum lugar. A que está saindo pelos minadouros, estamos vendo, mas e o restante? Novamente publico minha preocupação com este detalhe que à primeira vista pode parecer pequeno, mas não deve ser desprezado. Outra preocupação que tem me afligido é o volume de chuvas. Não tenho informações sobre o volume de chuvas, mas, a impressão que dá é que está aumentando ano a ano. Este é um dado que não chequei, mas até fiquei curioso em verificar.
Ricardo Lopes Rocha
Foto publicada no face book, com indicação de autoria de Everton Cássio. Algum indício me leva a acreditar que na Rua Zé de Lota deveria ter mais "bocas de lobo"... Vejam só que volume de água em uma chuva forte. Como Diamantina tem ruas bem inclinadas, a enxurrada pode causar acidentes, reparem o carro que passa: se ele estivesse mais próximo da enxurrada, por exemplo, caso outro carro estivesse descendo a rua, ele poderia correr o risco de ser arrastado!
Foto publicada no face book, com indicação de autoria de Everton Cássio. Algum indício me leva a acreditar que na Rua Zé de Lota deveria ter mais "bocas de lobo"... Vejam só que volume de água em uma chuva forte. Como Diamantina tem ruas bem inclinadas, a enxurrada pode causar acidentes, reparem o carro que passa: se ele estivesse mais próximo da enxurrada, por exemplo, caso outro carro estivesse descendo a rua, ele poderia correr o risco de ser arrastado!
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